Estudantes, agricultores familiares, ambientalistas e representantes do movimento social participaram, nesta quinta (15/12), de um ato em frente ao Ministério do Meio Ambiente, em protesto contra as mudanças no Código Florestal. O grupo fez o “fechamento” simbólico do MMA, devido ao apoio do Ministério ao texto aprovado no Senado, que promove anistia a crimes ambientais, enfraquece o instituto da reserva legal e das áreas de preservação permanente e estimula novos desmatamentos.
O grupo espalhou sementes de soja, cana-de-açúcar e folhas de eucalipto em uma das entradas do prédio do Ministério do Ambiente, criticando o alinhamento da cúpula do MMA com os interesses do agronegócio nas discussões do Código Florestal. “A ministra Izabella Teixeira foi a grande interlocutora do governo junto à bancada ruralista e chegou a dizer que o texto aprovado no Senado é melhor que Código atualmente em vigor. Ou o MMA não entende nada de meio ambiente, ou se vendeu para o agronegócio”, afirmou Luiz Zarref, representante da Via Campesina.
O grupo espalhou sementes de soja, cana-de-açúcar e folhas de eucalipto em uma das entradas do prédio do Ministério do Ambiente, criticando o alinhamento da cúpula do MMA com os interesses do agronegócio nas discussões do Código Florestal. “A ministra Izabella Teixeira foi a grande interlocutora do governo junto à bancada ruralista e chegou a dizer que o texto aprovado no Senado é melhor que Código atualmente em vigor. Ou o MMA não entende nada de meio ambiente, ou se vendeu para o agronegócio”, afirmou Luiz Zarref, representante da Via Campesina.
Para Pedro Piccolo, estudante de sociologia na Universidade de Brasília e membro do Comitê Universitário em Defesa das Florestas, o Ministério do Meio Ambiente deveria ter sido o setor do governo a se posicionar contra os retrocessos propostos pela bancada ruralista. “O MMA, representado pela ministra Izabella Teixeira, desempenhou um papel vergonhoso. Assistiu passivamente, no ano internacional das florestas, à autorização para fazer Belo Monte, e à imposição de uma série de retrocessos à legislação ambiental”, avaliou.
De acordo com o ambientalista Mário Mantovani, da organização SOS Mata Atlântica, o processo de discussão das mudanças no Código Florestal só atendeu aos interesses impostos pela Confederação Nacional da Agricultura, e que a ciência foi ignorada, com anuência do Ministério do Meio Ambiente. “O MMA se associou ao que há de mais atrasado neste país, que é o agronegócio excludente e concentrador de terras”, criticou.
O ato foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores rurais Sem-Terra (MST), SOS Mata Atlântica e Comitê Universitário em Defesa das Florestas. Um grupo de estudantes está acampado desde o dia 6 de dezembro no gramado em frente ao Congresso, em protesto contra as mudanças no Código Florestal aprovadas pelo Senado.
O projeto que propõe alterações ao Código Florestal foi aprovado pela Câmara em maio de 2011, votado pelos senadores em 6 de dezembro, com algumas alterações. Atualmente tramita na Câmara. A previsão é de que o texto seja votado pelos deputados, em segundo turno, em março de 2012 e, em seguida, submetido à sanção presidencial. A presidente Dilma Rousseff prometeu, durante a campanha eleitoral de 2010, vetar dispositivos que promovam anistia a crimes ambientais e estimulem novos desmatamentos.
De acordo com o ambientalista Mário Mantovani, da organização SOS Mata Atlântica, o processo de discussão das mudanças no Código Florestal só atendeu aos interesses impostos pela Confederação Nacional da Agricultura, e que a ciência foi ignorada, com anuência do Ministério do Meio Ambiente. “O MMA se associou ao que há de mais atrasado neste país, que é o agronegócio excludente e concentrador de terras”, criticou.
O ato foi organizado pelo Movimento dos Trabalhadores rurais Sem-Terra (MST), SOS Mata Atlântica e Comitê Universitário em Defesa das Florestas. Um grupo de estudantes está acampado desde o dia 6 de dezembro no gramado em frente ao Congresso, em protesto contra as mudanças no Código Florestal aprovadas pelo Senado.
O projeto que propõe alterações ao Código Florestal foi aprovado pela Câmara em maio de 2011, votado pelos senadores em 6 de dezembro, com algumas alterações. Atualmente tramita na Câmara. A previsão é de que o texto seja votado pelos deputados, em segundo turno, em março de 2012 e, em seguida, submetido à sanção presidencial. A presidente Dilma Rousseff prometeu, durante a campanha eleitoral de 2010, vetar dispositivos que promovam anistia a crimes ambientais e estimulem novos desmatamentos.
Fonte: WWF Brasil
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